A mina de minério de ferro da Rio Tinto em Corumbá, na região do Pantanal brasileiro, tinha planejada a expansão para atingir a capacidade de 24 milhões de toneladas por ano, começando com 1,2 milhão de toneladas. As questões ambientais e sociais eram uma grande preocupação, pois a região do Pantanal é altamente sensível. A logística também era um grande desafio, pois as ferrovias que chegavam à região não estavam operacionais e, para levar o minério ao mercado era necessário usar a hidrovia internacional do rio Paraguai. Um faixa transportadora de 14 km, um porto fluvial em Albuquerque próximo à mina, e outro porto em Agraciada, no Uruguai, onde ocorreria o transbordo de comboios de barcaças para navios oceânicos, faziam parte do projeto. Também foram planejados um complexo siderúrgico e uma usina de energia térmica próximos à mina. A JGP foi contratada para realizar:
- Estudo de alternativas de corredores logísticos, incluindo a possibilidade de transporte ferroviário até o porto de Santos.
- Avaliação Ambiental Estratégica da expansão da mina, do complexo siderúrgico, da planta de energia térmica e corredor logístico, incluindo a Avaliação de Impactos Cumulativos com projetos de mineração na região.
- Assistência / Supervisão dos 4 Estudos de Impacto Ambiental e Social desenvolvidos por outras consultorias, incluindo a verificação da conformidade com os padrões da Rio Tinto e do IFC.
- Plano de Ação de Responsabilidade Social Estratégica para engajamento com as comunidades anfitriãs do projeto em Corumbá e Ladário.
- Estudo de Pré-viabilidade Ambiental e Social de todo o projeto (com portos e hidrovia), incluindo a avaliação de riscos ambientais e sociais (como parte do ciclo interno de avaliação de projetos da Rio Tinto).